Sobre o 19º Congresso da UJS e a Viabilidade do Brasil para os Brasileiros

Conceição Pereira
Sábado,16 de junho, aconteceu em BH, numa escola pública, a etapa municipal do 19º Congresso da UJS- BH. Foi um momento grandioso  quando olhamos a partir  da totalidade, tendo como referencia principal  a  sociedade brasileira atual.  Imaginemos um grupo de jovens organizado num ponto central de uma capital, buscando compreender a realidade por ter a intenção de transformá-la para garantir uma vida melhor para todos. A sua volta se apresentam escandalosamente as tentações de uma lógica social que se mantém através da sedução ilusória e tenta insistentemente matar os sonhos coletivos.
 
Nos causa admiração à capacidade que esses jovens têm de comportar num espaço pequeno uma imensidão de sonhos. É possível notar o encontro desses sonhos, permitindo assim o fortalecimento deles.  Nesse espaço a história tem seu lugar de importância, o passado se faz presente como forma de compreensão, de valorização das ações humanas com olhar para o coletivo. Todas as bandeiras que permitem a emancipação da sociedade cabem nas paredes, nas mentes e nas ações por entenderem que todas juntas formam uma só bandeira, a bandeira da transformação social, da construção de uma sociedade melhor para todos.

Num momento que uma parcela significativa de brasileiros torcedores do Brasil, não consegue vestir a camiseta com as cores do país, menos ainda ter paixão para torcer por uma equipe brasileira que disputa um campeonato mundial, esses jovens compreendem que torcer pelo Brasil é necessário para sua sobrevivência enquanto povo soberano e autodeterminado.   Torcer pelo Brasil, afirmou Jô Moraes, deputada federal e participante como palestrante no evento, é torcer nos campos, nas ruas e nas urnas.  Jô Moraes nos lembrou, durante sua fala, da importância e significado de viver numa democracia, mesmo ela sendo burguesa é melhor que uma ditadura. Presa política na ditadura militar, nos relatou o que acontecia nos bastidores da ditatura enquanto ocorria a copa de 70. Naquele momento, disse ela, como nesse, nossa torcida era pelo Brasil. Enquanto nas rádios o hino da copa ecoava para os noventa milhões de brasileiros: “Pra frente Brasil!” de autoria de Miguel Gustavo, os presos políticos criaram sua versão que abordava a necessidade de um Brasil sem ditadura, um país para os brasileiros.
 
Sabemos que “Com forte cobertura na mídia de então, a vitória da seleção brasileira em 1970 foi usada como instrumento de propaganda do regime militar. Nunca o futebol seria tão bem explorado como propaganda de um governo no Brasil como o foi em 1970. A taça Jules Rimet foi erguida pelo próprio presidente de então, Emílio Garrastazu Médici", diz  Jeocaz Lee-Meddi. Mas, sabemos também que podemos e devemos acreditar no que diz a versão do PRA FRENTE BRASIL dos presos políticos na ditadura militar, cantada hoje seria- mais 213 milhões em ação, Pra frente Brasil, Do meu coração... Todos juntos vamos, Pra frente Brasil, Salve a NAÇÃO!De repente É aquela corrente pra frente, Parece que todo o Brasil deu a mão... Todos ligados na mesma emoção...Tudo é um só coração!Todos juntos vamos, Pra frente Brasil! Brasil! Salve a NAÇÃO!
 
Mais que encantador é energético ver e ouvir as ações e palavras desses jovens e de pessoas como Jô Moraes que nutrem em si e no outro a esperança de que um Brasil melhor é viável e estão fazendo a sua parte para construi-lo.
 
 Vida longa a UJS e as cidadãs e cidadãos como Jô Moraes que tem as ações cotidianas pautadas no que é melhor para o coletivo.
Torço pelo Brasil 
No Campo 
Nas Ruas 
Nas Urnas
 

 

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